ANOTAÇÕES SOBRE GÊNERO
BIBLIOGRAFIA
FARIA Nalu; NOBRE, Miriam. O que é ser Mulher?. O que é ser Homem. In:____ . Gênero e Desigualdade. São Paulo:
SempreViva Organização Feminista, 1997, p. 9 – 33.
LEITÃO, Eliane Vasconcellos. A Mulher na Língua do Povo. Rio de
Janeiro: Achiamé, 1981.
CAMPOS, Christiane. As Relações
de Gênero e o MST. In: MST, Setor Nacional de Gênero. Construindo Novas Relações de Gênero, Desafiando Relações de Poder.
[s.l]: Editora MST, 2003, p.7 – 31.
CAMPOS, Christiane. Desvendando
Símbolos e Significados. In: MST, Setor Nacional de Gênero. Construindo Novas Relações de Gênero,
Desafiando Relações de Poder. [s.l]: Editora MST, 2003, p.7 – 31.
RELAÇÕES DE TÓPICOS
Gênero de acordo com
o dicionário
Gênero, [do lat. Genus,
eris, classe, espécie]
Antrop. A forma culturalmente elaborada que a diferença
sexual toma em cada sociedade, e que se manifestam nos papeis e status
atribuídos a cada sexo e constitutivos da identidade sexual dos indivíduos
[DICIONÁRIO AURELIO apud CAMPOS, 1997, p.7)
Texto
O que é ser Mulher?. O
que é ser Homem. de FARIA, Nalu; NOBRE, Miriam.
Perguntas a serem respondidas com o texto 9
Perguntas iniciais:
1- O que é ser mulher?
2 -O que é ser homem?
3 – Por que mulheres e homens vivem em condições de desigualdade?
4 – Por que se diz que algumas coisas são de mulheres e
outras de homens?
5 – Por que as mulheres são consideradas inferiores e vivem
situações de injustiça por serem mulheres?
6 – Onde que isto tudo começou?
Construção
Social da Desigualdade
Pessoas nascem bebes machos e fêmeas 9
São criadas e educadas conforme a [cada] sociedade define
como próprio de homem e de mulher.
Os adultos educam as crianças marcando diferenças bem
concretas entre meninas e meninos.
[Educação, Endoculturação, Endoeducação, Socialização]
Os adultos educam as crianças marcando diferenças bem
concretas entre meninas e meninos
Educação Diferenciada para meninos e meninas 9-10
- Brinquedos
diferentes
- Formas
diferentes de vestir
- Estórias
nas quais os papeis dos personagens homens e mulheres são diferentes
-
Diferenças que aparecem de modo sutil (menos visíveis) nas atitudes, forma de falar, aproximação com o corpo
[resultado do
processo de Educação, Endoculturação, Endoeducação, Socialização
Educadas assim, meninas e meninos adquirem características e
atribuições aos considerados papeis femininos e masculinos.
Identificam com os modelos do que é feminino e masculino
Os atribuídos às mulheres não são só diferentes dos homens,
são também desvalorizados.
Por isso, as mulheres vivem em condições de inferioridade e
subordinação em relação aos homens. 10
Uso das expressões
identidades de gênero e relações de gênero
Usamos as expressões identidades de gênero e relações
de gênero para deixar bem claro que
as desigualdades entre homens e mulheres são construídas pela sociedade e não
determinadas pela diferença biológica entre sexos. Elas são uma construção social, não
determinadas pelo sexo. 10
Relativização 10
Compreender essa construção social, não significa desconsiderar
que ela se dá em corpos sexuados
Gênero também tem uma dimensão e uma expressão biológica
Assim mulheres e homens imprimem no corpo, gestos, posturas
e disposições, as relações de poder vividas a partir das relações de gênero.
Modelo de Feminino
São criados a partir de símbolos antagônicos
Eva Maria
Bruxa Fada
Madrasta mãe
prostituta [mulher
direita]
Esses modelos propõem o que é bom para as mulheres e
culpam-nas quando não correspondem a esse padrão
Esfera privada [casa] é considerada o lugar próprio das
mulheres, do domestico, da subjetividade, do cuidado
Papel Feminino
tradicional
Maternidade como principal atribuição das mulheres
Cuidado da casa e dos filhos [“rainha do lar”]
Guardiã do afeto e da moral da família
[cuidar de crianças, velhos, doentes]
Mais adequado ser meiga, atenciosa, maternal, frágil,
dengosa
Modelo de Papel Masculino Modelo de Papel Feminino
Ativo passivoModelo de Papel Masculino Modelo de Papel Feminino
Forte fraco
Que tenha
iniciativa, sem iniciativa
objetividade, subjetividade
racionalidade emotividade
objetividade, subjetividade
racionalidade emotividade
A esfera publica [for do lar] é considerada como espaço dos
homens, dos iguais, da liberdade, do direito. 11
Papel Masculino
Provedor, traz o sustento da família
Esfera publica [fora do lar] é considerado o lugar próprio
de trabalho do homem, a rua
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
De
acordo com Christiane Campos no texto “Relações de Gênero e o MST”
“Ao mostrar que as
diferenças entre o masculino e feminino são uma construção cultural de cada sociedade,
o conceito de gênero derruba uma velha compreensão de que homens e mulheres têm
funções sociais diferentes porque são biologicamente ou naturalmente diferentes.” p.7 – 8.
Afirma que toda sociedade constrói e continuamente altera,
destrói e reconstrói um padrão sócio-cultural que determina como deve ser o
comportamento masculino e feminino p. 8
- o que é
“coisa” de homem e de mulher
-
profissões adequadas para cada um
- atributos
que devem ter a mulher e o homem “decentes”
- as cores
e as roupas femininas e masculinas
- o papel
social que cada um(a) deve cumprir etc.
[Destaca a historicidade deste conceito. Destacar também que
o mesmo se modifica no tempo e no espaço. Ou seja, ser homem ou mulher no
Brasil há 100 anos e hoje. Ser homem ou mulher no Brasil ou Europa e na Arábia
Saudita ou Afeganistão. Mulher da Europa do Leste na Europa Ocidental ou USA]
Continuando afirma que quando se fala em Gênero estamos
falando 8
Do padrão sócio-cultural (do jeito de viver estabelecido
como comum, como “certo” e “normal” que cada sociedade vai definindo e
redefinindo ao longo de sua história e a partir do qual se estabelece o que é
ser homem e o que é ser mulher, tanto na vida publica quanto na vida privada.
É a partir desse padrão que vamos moldando nosso comportamento, jeito,
pensamento, linguagem e até nosso corpo.
Por isso podemos dizer que as
pessoas são muito mais um produto social do que biológico.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Retorno ao texto O que é ser mulher,
o que é ser homem
Papel masculino tradicional 11
O homem típico é considerado
provedor, isto é que trabalha fora e traz o sustento da família
Realiza-se fora da casa
[tendo força, iniciativa,
objetividade, racionalidade]
Questionamento da autora 11
Este modelo que os homens
trabalham fora e as mulheres só fazem trabalho domestico, nunca existiu de
verdade.
Apenas uma pequena parcela de
mulheres vive essa situação
Utiliza para defender seu ponto
de vista, a situação das mulheres negras, das mulheres camponesas e das
mulheres que vivem sozinhas com seus filhos. 11
Pergunta
Por que ainda é forte a ideia dos
papeis tradicionais de gênero masculino e feminino ?
Resposta
A persistência dessas ideias é
justificada pela concepção de que os papeis masculinos e femininos são naturais,
isto é, homens e mulheres já nascem para ser desse jeito (naturalização).
A naturalização dos papeis e das
relações de gênero faz parte de uma ideologia que tenta fazer crer que esta
realidade é fruto da biologia, de uma essência masculina e de uma essência
feminina, como se homens e mulheres já nascessem assim 12
Desnaturalização dos papeis de
gênero
O que é ser mulher e ser homem
não é fruto da natureza, mas da forma como as pessoas vão aprendendo a ser, em
uma determinada sociedade, em um determinado momento histórico.
Desnaturalizar e explicar os
mecanismos que conformam esses papeis é fundamental para compreender as
relações entre homens e mulheres, e também seu papel na construção do conjunto
das relações sociais. 12
Se os papeis femininos e
masculinos são uma construção histórica, as relações entre homens e mulheres
que daí decorrem também variam ao longo da história. 12
Essas relações sofreram profundas
mudanças nos últimos trinta anos, em parte como fruto da ação organizada das
mulheres e do Movimento Feminista . 12
DIVISÂO SEXUAL DO TRABALHO. 12 – 14
As relações de gênero são
sustentadas e\ estruturadas por uma rígida divisão sexual do trabalho.
De acordo com esta divisão,
homens fazem trabalho produtivo
Responsável pelo sustento da família.
[atua na produção de bens e de
mercadorias.
Venda da força de trabalho para obter
recurso para prover sua família]
Mulheres fazem trabalho
reprodutivo
Ter filhos, criá-los, cuidar da
sobrevivência de todos no cotidiano.
* A divisão entre trabalho
produtivo e trabalho reprodutivo não é tão real assim. Tem homens trabalhando no campo da reprodução
[cuidar das crianças e da casa] e há mulheres na produção [fabricas, lavouras,
serviços etc.]
O mito que designa um tipo de
trabalho para cada gênero influencia o real
A divisão sexual do trabalho
perpassa o conjunto das atividades realizadas por homens e mulheres.
É comum ouvir que tal serviço é
trabalho “de homem” ou que tal tarefa é “tarefa de mulher” 13
No caso das mulheres, a tentativa é sempre considerar o trabalho
realizado fora da casa como uma extensão do seu papel de mãe.
Trabalho das mulheres fora de
casa
As mulheres se concentram em
atividades consideradas tipicamente femininas:
Serviços domestico
Professoras
Enfermeiras
Assistentes
sociais
Como professoras:
Mais
no primário
Menos
no nível secundário
Muito
poucas [?] nas universidade
Como escritoras, mais autoras de
literatura infantil
Na industria, mais nas funções
que exigem habilidade manual, coordenação motora fina, paciência (montadoras,
costureiras,
Trabalho rural – trabalho
feminino é menos valorizado que o dos homens
Em alguns casos (exemplo cana de
açúcar) o que caracteriza um trabalho como leve ou pesado não é a fora física necessária
para realizá-lo, mas o valor social de quem o faz. Sempre o trabalho é
considerado como de mulher, ele [é considerado] de mulher, leve, coisinha á
toa, é ajuda 14
DESIGUALDADE E POBREZA (p. 14 –
15
O trabalho profissional das
mulheres é sempre visto como complementar às suas atividades domésticas, estas
sim consideradas sua verdadeira ocupação. 14
-15
Isto causa consequências
negativas
1- os salários delas podem ser
baixos, já o que elas ganham é visto com suplementar.
2- os serviços públicos não se
organizam para assegurar as mulheres condições de trabalharem fora. [exemplos: horários
de creches, de atendimento médico]
Isto faz que
As mulheres “optam”\por ocupações
em que há maior flexibilidade de tempo.
Por exemplo: trabalhos em tempo parcial ou no mercado informal.
[ou deixam para entrar no mercado de trabalho, com mais idade, após os
filhos (as) estarem crescidos]
Redunda em menores salários,
falta de direitos trabalhistas, poucas perspectivas de crescimento
profissional. 15
O resultado disso é uma enorme desigualdade
na distribuição dos recursos e do poder na sociedade
Segundo a ONU as mulheres
executam 2/3 do trabalho realizado pela
humanidade, recebem 1/3 dos salários e são proprietárias de 1% dos bens
imóveis. 15
SEXUALIDADE
A sociedade tenta impor normas
que refletem o que considera mais correto, de acordo com os papeis sexuais
definidos pela construção dos gêneros.
Por isso, o controle da
sexualidade das mulheres, o controle da função procriativa, e a criminalização
do aborto fazem parte da opressão das mulheres.
Dessa forma, a vivencia da
sexualidade\ foi desde vários séculos rodeada por tabus e mitos. Que tem como ponto em comum, considerar as
manifestações da sexualidade feminina como pecado, doença, exagero, desvio,
falta de pudor e até como crime. 16
Duplo padrão de comportamento sexual [para homens e para mulheres]
1 - Para os homens
A ideia da virilidade é sinônimo
de muitas relações sexuais, de preferência com muitas mulheres diferentes.
2 - Para as mulheres
Devem viver a sexualidade em
função da reprodução, negando o prazer.
A repressão à sexualidade
feminina em boa parte se dá pelo desconhecimento do corpo e pela imposição de
regras rígidas do que significa ser uma mulher “honesta“ 16
Contradição nem todas as mulheres
podem ser “honestas”
-
mulheres “honestas” para casar e ter filhos
-
“as outras” para o livre desfrute da sexualidade [masculina] sem responsabilidade, só para o
prazer
A autora denomina essa
contradição como duplo padrão de
comportamento sexual para as mulheres.
Heterossexualidade obrigatória 17
- 18
A sexualidade aparece como parte
da “natureza humana” vinculada à reprodução, o que leva a considerar as
relações heterossexuais como a única
maneira correta de viver a sexualidade.
Existe a tentativa de provar que
as outras orientações sexuais não são “normais” e que ocorrem por algum
problema biológico ou por problemas psicológicos
[cura gay preconizada por setores conservadores da sociedade]
As crianças desde muito pequenas
são levadas a incorporar os símbolos da heterossexualidade e estes\ aparecem
vinculados ao casamento e à família
Mecanismos de repressão diretos
ou sutis, vinculando a sexualidade ao namoro e ao casamento com alguém do sexo
oposto. E também só quando crescer.
- histórias dos contos de fadas, com seus príncipes corajosos e princesas lindas e meigas [e brancas].
- [as bonecas e bonecos assexuados]
Ainda hoje se tenta conformar a
sexualidade feminina ao papel subordinado que é destinado as mulheres, as
regras para a sexualidade feminina são quase as mesmas de um século atrás.
Relativização da autora
A realidade nos mostra que nem
sempre a vivencia da sexualidade [feminina] é totalmente definida por essa
normas. 18
VIOLÊNCIA
A violência contra as mulheres
expressa a demonstração do poder dos homens e a ideia de que as mulheres são
objeto de posse.
É uma forma de reproduzir e
manter o machismo e de dizer o tempo todo que a mulher é inferior. 18
Como a violência contra a
mulheres se manifesta
-
espancamento, insultos, ameaças, estrupos, assédio9, assassinatos
-
formas sutis
Pergunta
O que contribui para manter a
violência contra as mulheres.
-
impunidade dos agressores
-
transformação da vitima em ré’
-
silencio das mulheres agredidas
-
as ideias sobre a inferioridade das mulheres [destaque as de fundo religioso]
-
a dependência
A dependência, os sentimentos de
desvalorização e de culpa acabam fazendo com que a mulher acredite que não há
saída ou que a culpa é dela mesmo.
Em uma relação afetiva esses
sentimentos se misturam com a esperança de que o homem vai mudar, ou com a ideia, bastante comum nas mulheres, de que ela é responsável e poderá salvá-lo. 19
AVANÇOS DOS |MOVIMENTOS DE
MULHERES.
Na questão da violência, os
movimentos de mulheres têm conseguido alguns avanços, esclarecendo as mulheres
sobre seus direitos, Oferecendo assistência jurídica, mostrando a importância da
denúncia.
Criação das delegacias de
mulheres
[fazer o governo tomar medidas]
Instituições [setores da sociedade] e a manutenção reprodução das
desigualdades de gênero
-
Família
-
Educação
-
meios de comunicação.
Família
È um dos locais de socialização
das crianças.
Nela as crianças fazem os
primeiros aprendizados para a divisão sexual do trabalho.
É na família que a criança começa
a aprender o que é “ser homem” e o que é “ser mulher”.
Desigualdades de Gênero dentro
das famílias 20 -21
- as mulheres trazem para casa a
maior parte de seus rendimentos para o consumo da família. Enquanto os homens usam
parte significativa para seus gastos pessoais [esporte, bar etc.]
Em algumas situações, ainda se vê
nas famílias, uma distribuição desigual de recursos, até mesmo a comida.
- as tarefas chamadas domesticas
são realizadas nas casas praticamente quase que só pelas mulheres, como
trabalho não pago, para assim baraterar o custo da reprodução da força de
trabalho. [vide preços da lavagem de
roupa, faxina, comida pronta]
Educação 21 - 22
A escola também transmite
valores, atitudes e preconceitos.
Tradicionalmente a escola tem
reforçado a desigualdade entre homens e mulheres.
-
divisão em filas
-
divisão de tarefas
-
no que reforça em um e no outro
-
nas atividades de educação física
Os livros didáticos também
reforçam e reproduzem a desigualdade
entre homens e mulheres, apresentando estereótipos sobre o que é uma família [como funciona],
como vivem as mulheres [e os homens].
A professora na maioria das vezes
é tratada como a segunda mãe ou tia.
Isso significa não reconhecer sua
profissionalização e considerar o ato de educar como extensão do papel de mãe
A reprodução do Machismo 22 -23
Como mães e professoras, as
mulheres muitas vezes reproduzem o machismo e as idéias dominantes na
sociedade, que\ pregam a suposta inferioridade das mulheres em relação aos
homens
Essas ideias são repetidas na
família, na escola, nas igrejas, nos meios de comunicação. E não é de estranhar
que muitas mulheres se convençam delas.
Mulheres que pensam [e agem diferente]
a tentativa de ridicularizá-las e diminuir a importância do que estão dizendo.
Meios de Comunicação 23
– 24.
Televisão, rádio, jornais e
revistas.
Posicionamento de maneira
contraditória:
- as vezes colocam programas que
abordam problemas de interesse das mulheres
- outras vezes, nas novelas, nos
programas de humor tratam as mulheres de formas estereotipadas
- revistas femininas abordam
assuntos estereotipados – moda, beleza, culinária, decoração, como cuidar dos
filhos, como agarrar, agradar e conservar o seu homem
- revistas masculinas – transforma
as mulheres em objeto sexual
- jornais – as mulheres quase não
aparecem na primeira pagina dos jornais. As poucas que aparecem neste espaço,
quando falecem, quando são presas e em casos de escândalos.
MOVIMENTOS DE MULHERES
FEMINISMO
“[...] é um conjunto de ideias e práticas
que visam superar as desigualdades entre homens e mulheres e acabar com as
situações de\ opressão e exclusão9 das mulheres [...] 24
O feminismo é uma teoria
política.
O movimento feminista foi
percebendo que é preciso ter propostas para melhorar a vida das mulheres e que
isso significa lutar por um mundo melhor para toadas e todos, sem perder a
capacidade de\ responder às questões das mulheres. 29
O conceito de gênero foi
elaborado por estudiosas da questão da mulher nas universidades e\apropriado
pelos movimentos como um instrumento de analise e de organização. Q 29
O conceito de gênero veio
responder à vários impasses e\ permitir analisar tanto as relações de gênero,
quanto a construção da identidade de gênero em cada pessoa. 30
É uma palavra para diferenciar a
construção social do masculino e feminino do sexo biológico.
Coloca claramente o ser mulher e
ser homem como uma construção social, a partir do que é estabelecido como
feminino e masculino e dos papeis
sociais destinados a cada um 30
Gênero é um conceito relacional,
ou seja, que vê um em relação ao outro e considera que estas relações são de
poder e de hierarquia dos homens sobre as mulheres.
CONTRIBUIÇÕES DO CONCEITO DE GÊNERO p31 - 32
Nenhum comentário:
Postar um comentário